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Friday, December 31, 2004

Amanhã o ano faz anos!

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Tuesday, December 28, 2004

Origens do número (II)

Concluindo, então, brevemente, o post anterior (nunca pensei que fosse demorar tanto tempo).
Uma coisa é ter um sistema numérico escrito e usá-lo para contar - como faziam os sumérios; outra coisa é reconhecer o conceito de número e investigar as propriedades destes, criando assim uma "ciência" dos números.
Os egípcios foram mais longe que os sumérios, tendo-se encontrado actualmente papiros com pequenos compêndios de aritmética. Contudo, eles ainda não tinham desenvolvido completamente o conceito de número abstracto. Assim, para expôr a maneira de calcular o volume de um qualquer sólido, usavam casos com números concretos em vez de uma fórmula geral com variáveis. Do género: "se tiver uma pirâmide truncada com 6 de altura na vertical (...) Eleve 4 ao quadrado, resultado 16; duplique 4, resultado 8 (...) dá 56, vai ver que está correcto".
Se se quiser arriscar com uma data e local para o aparecimento dos números abstractos, eles serão o século VI a.C. na Grécia. A ideia de demonstração matemática surgiu aí. Essencialmente, os gregos estudaram padrões abstractos geométricos.
Enfim... por aí afora!

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Wednesday, December 22, 2004

Origens do número

Números são entidades abstractas, não evidentes no mundo que sentimos. Como tal, não foi imediata a introdução do conceito de "número abstracto" na mente humana.
Primeiramente, os seres humanos usaram pequenos objectos trabalhados (ossos, pedrinhas e pauzinhos; o que terá originado a palavra "conta" hoje usada para este género de coisas, digo eu) para fazerem uma contagem com correspondência um-a-um. As tais contas eram diferentes umas das outras, consoante aquilo que contavam, por exemplo, cones para cereais, cilindros para animais, etc (coisas que datam do ano de 8000 a.c., ou por aí). Com o desenvolvimento das civilizações da antiguidade, por exemplo a Suméria, a variedade e quantidade de objectos para contagem aumentou. Eles eram habitualmente guardados em fios ou encerrados em invólucros de barro. O inconveniente destes era o de ter de serem quebrados para se saber a quantidade que possuiam no seu interior. Assim, os contabilistas sumérios começaram a gravar símbolos na parte exterior dos invólucros, ficando estes com um registo exterior visível. Com o registo do conteúdo cá fora, para que era necessário estar alguma coisa lá dentro? A informação necessária estava marcada cá fora. Assim, passaram a usar-se simples tabuinhas de barro marcadas, tendo os sumérios feito a importante transição dos dispositivos físicos para numerais escritos. É interessante notar que esta passagem cognitiva não foi imediata, já que, durante uma certa fase, as contas dentro dos invólucros de barro e os símbolos cá fora "conviveram". Demorou algum tempo até se aperceberem de que eram desnecessários quaisquer objectos.
Não se pode considerar, evidentemente, que após esta transição se tenha adoptado um conceito de número igual ao actual de "objecto abstracto". Nem se sabe dizer bem quando é que que se deu essa revolução.
Já continuo.

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Wednesday, December 15, 2004

Salganhada

Acho que praticamente toda a gente que acredita piamente numa disciplina das chamadas "ciências alternativas" acredita também do mesmo modo ou, pelo menos, tende a acreditar nas outras todas. Se essas pessoas estivessem convencidas de que a sua disciplina estava de facto correcta podiam então achar que as outras não, estão erradas! Mas é raro ouvir algum astrólogo dizer que não acredita em vida após a morte ou que não acredita em tarologia. Aliás, por não haver qualquer critério, há a tendência em se misturar tudo!
Mas também não vale sequer a pena tentar discutir a validade destas coisas, acho. É quase o mesmo que tentar convencer um crente de que o seu Deus não existe. Está mesmo localizada no cérebro a nossa sede de fé, divino e espiritual...
E como posso eu agora provar que todas essas "ciências" estão erradas...!?

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Friday, December 10, 2004

Solidariedade via e-mail

A quantidade de e-mails que se recebe com gente a pedir ajuda para alguma coisa é incrível. A internet é sem dúvida um bom meio para isso ser feito e deve ser aproveitada! O problema é que nunca se sabe até que ponto as histórias são verdadeiras, se as pessoas que pedem ajuda realmente ainda precisam dela no momento, etc. Ocorreu-me que se podia criar uma entidade qualquer, ou até várias, que controlassem minimamente esta questão. Desta maneira, com um esforço até mais direccionado e certamente mais eficaz, a solidariedade via e-mail podia ser feita mais ordenadamente e conseguir mesmo colher mais frutos. Essa entidade podia dar algumas garantias de autenticidade (que não são fáceis de se obter, obviamente...) e etc.
(Secalhar este género de coisa até existe e eu não sei!)
Foi uma ideia que me ocorreu e que não me pus a desenvolver muito. Pensem agora vocês um bocadinho.

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Wednesday, December 08, 2004

O pôr do Sol marciano

[Vamos ver se agora que temos um planeta (quase) novinho em folha para explorar não cometemos os mesmo erros que cá!- os parques naturais em Marte]

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Sunday, December 05, 2004

Uau!

A luz foi abaixo, mas eu continuei a movimentar-me!
(afinal não estou também ligado ao quadro eléctrico, coisa que estas noites de inverno, progressivamente maiores, me têm vindo a sugerir)

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Thursday, December 02, 2004

Eu

Existe alguma definição através da qual eu possa definir os limites da minha pessoa??
Sou tentado a achar, por exemplo, que as minhas mãos são mais "eu" que os meus pés. Acho mesmo que, normalmente, "eu" sou apenas o meu cérebro, a minha consciência, ou qualquer coisa do género. Outras estruturas importantes do meu corpo, essenciais na definição da minha identidade, só porque não tenho consciência delas, são vistas um pouco como estranhas ou, na melhor das hipóteses, boas amigas, com as quais tenho uma relação simbiótica.
Sei que existem pessoas que querem ser amputadas porque acham que certa parte do corpo não é delas e sentem-se mal por a possuirem. Não é esse o meu caso, felizmente!!
E aqueles que defendem que o nosso corpo possui uma aura electromagnética? E a quantidade de coisas que secalhar somos nós e não fazemos ideia, porque não as vemos ou sentimos directamente??
Há uma outra possibilidade que é a de achar que nós somos as marcas que deixamos no ambiente, no universo. Somos o impacto que causamos. Assim, acabamos por ser tudo e mais alguma coisa! Por ter acabado de expirar vou causar um furacão na América, portanto eu sou esse furacão! Gosto desta ideia (a de ser o impacto que causo no mundo e não a de dar cabo da América, se bem que até me apetecia!). É uma maneira de sermos imortais.

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