Sunday, October 29, 2006
A hora
Hoje é o meu dia preferido do ano. Porque tem mais uma hora.
Nada melhor há no mundo para oferecer que uma hora. Especialmente quando a prenda é inesperada.
Andamos alheados, a fazer as nossas coisas e de repente dizem-nos: "toma, tens mais uma hora". Uma hora que saiu do vazio, pronta a ser consumida pelas nossas vidas, que bebem tempo.
O tempo, aquela coisa absoluta, dá-nos uma hipótese neste dia. É o dia em que ele se revela humano, é capaz de mostrar uma acção. É como se no mar aparecesse uma montanha de água.
O dia tranforma-se num sonho. Há uma aproximação única entre entidades opostas.
Hoje é o meu dia preferido porque posso brincar aos deuses.
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Nada melhor há no mundo para oferecer que uma hora. Especialmente quando a prenda é inesperada.
Andamos alheados, a fazer as nossas coisas e de repente dizem-nos: "toma, tens mais uma hora". Uma hora que saiu do vazio, pronta a ser consumida pelas nossas vidas, que bebem tempo.
O tempo, aquela coisa absoluta, dá-nos uma hipótese neste dia. É o dia em que ele se revela humano, é capaz de mostrar uma acção. É como se no mar aparecesse uma montanha de água.
O dia tranforma-se num sonho. Há uma aproximação única entre entidades opostas.
Hoje é o meu dia preferido porque posso brincar aos deuses.
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