Tuesday, February 07, 2006
A sorte
Este post vem a propósito do último filme de Woody Allen, que acabei de ver. É genial. Acho importante que de vez em quando um ser humano reconheça o valor da sorte, do acaso. A sorte é precisamente o que se pode chamar uma 'ideia perigosa'. Daquelas coisas de que se nos falarem sobre o seu papel e valor concordamos, mas de que depois não nos queremos lembrar mais. Não vale a pena pensar na sorte como motor de tudo, simplesmente não leva a lado nenhum. Mas é muito provavelmente essa a verdade... a de que só existe acaso (como repetidamente vou escrevendo neste blog).
Há uns tempos escrevi este post aqui:
"Quem decide quando acaba um aplauso? Como é gerida uma multidão nesse momento? Porque decidem as pessoas parar de aplaudir a certa altura? O que as leva a fazerem-no? Quem dirige um bando de aves? Quem decide por onde voam? Nós, como tudo na Natureza, estamos sempre dependentes de feedbacks positivos ou negativos. Estamos constantemente à espera dos outros para agir; até alguém tomar alguma iniciativa e nos guiar para um lado qualquer e a seguir se esconder e outro, depois, pegar nessa direccção e fazer qualquer coisa dela e assim por diante. Por isso é que cada um neste planeta tem uma palavra a dizer sobre o rumo de todos. "
Indo mais longe, quem age e toma as iniciativas fá-lo por sorte, por acaso, sem nenhum grande motivo para isso. Nunca ninguém pensa demasiado na vida; isto não é um filme, nós não somos os argumentistas que escrevem a história do princípio ao fim. As coisas vão acontecendo... por sortes... e é assim que tudo se vai mexendo.
Mas, mais uma vez, não nos digam que é por causa da sorte. Simplesmente esquecemo-nos disso logo a seguir.
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Este post vem a propósito do último filme de Woody Allen, que acabei de ver. É genial. Acho importante que de vez em quando um ser humano reconheça o valor da sorte, do acaso. A sorte é precisamente o que se pode chamar uma 'ideia perigosa'. Daquelas coisas de que se nos falarem sobre o seu papel e valor concordamos, mas de que depois não nos queremos lembrar mais. Não vale a pena pensar na sorte como motor de tudo, simplesmente não leva a lado nenhum. Mas é muito provavelmente essa a verdade... a de que só existe acaso (como repetidamente vou escrevendo neste blog).
Há uns tempos escrevi este post aqui:
"Quem decide quando acaba um aplauso? Como é gerida uma multidão nesse momento? Porque decidem as pessoas parar de aplaudir a certa altura? O que as leva a fazerem-no? Quem dirige um bando de aves? Quem decide por onde voam? Nós, como tudo na Natureza, estamos sempre dependentes de feedbacks positivos ou negativos. Estamos constantemente à espera dos outros para agir; até alguém tomar alguma iniciativa e nos guiar para um lado qualquer e a seguir se esconder e outro, depois, pegar nessa direccção e fazer qualquer coisa dela e assim por diante. Por isso é que cada um neste planeta tem uma palavra a dizer sobre o rumo de todos. "
Indo mais longe, quem age e toma as iniciativas fá-lo por sorte, por acaso, sem nenhum grande motivo para isso. Nunca ninguém pensa demasiado na vida; isto não é um filme, nós não somos os argumentistas que escrevem a história do princípio ao fim. As coisas vão acontecendo... por sortes... e é assim que tudo se vai mexendo.
Mas, mais uma vez, não nos digam que é por causa da sorte. Simplesmente esquecemo-nos disso logo a seguir.
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