Tuesday, February 08, 2005
Cognição social
O ser humano é um animal social e o seu sucesso passa, em grande parte, por resolver questões sociais complexas. É muito diferente observar um ser inanimado, sem vida, ou alguém da mesma espécie, por exemplo. Acontece que, provavelmente, não estamos muito conscientes da dificuldade, ou das cascatas químicas no nosso cérebro, que um qualquer acontecimento social é capaz de gerar (quer dizer, na maior parte das vezes até achamos as coisas de facto difíceis, mas não temos é a noção da complexidade neurobiológica subjacente). O nosso cérebro está bem preparado para estas situações. Nele encontra-se um núcleo de neurónios chamados neurónios-espelho. Estes trabalham no sentido de criar na pessoa um mapa mental do modo como o outro, que está a ser observado, se sente. De facto, quando observamos alguém expressando uma sensação de desconforto ou nojo, etc., no nosso cérebro activamos igualmente a zona responsável por essa sensação! Conseguimos, deste modo, entender as acções que os outros executam e as emoções que experimentam.
Esta descoberta relativamente recente permite fazer relações com montes de situações, sendo uma fonte inesgotável de novas perguntas. É, certamente, a base da empatia e, suponho, da inteligência emocional.
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O ser humano é um animal social e o seu sucesso passa, em grande parte, por resolver questões sociais complexas. É muito diferente observar um ser inanimado, sem vida, ou alguém da mesma espécie, por exemplo. Acontece que, provavelmente, não estamos muito conscientes da dificuldade, ou das cascatas químicas no nosso cérebro, que um qualquer acontecimento social é capaz de gerar (quer dizer, na maior parte das vezes até achamos as coisas de facto difíceis, mas não temos é a noção da complexidade neurobiológica subjacente). O nosso cérebro está bem preparado para estas situações. Nele encontra-se um núcleo de neurónios chamados neurónios-espelho. Estes trabalham no sentido de criar na pessoa um mapa mental do modo como o outro, que está a ser observado, se sente. De facto, quando observamos alguém expressando uma sensação de desconforto ou nojo, etc., no nosso cérebro activamos igualmente a zona responsável por essa sensação! Conseguimos, deste modo, entender as acções que os outros executam e as emoções que experimentam.
Esta descoberta relativamente recente permite fazer relações com montes de situações, sendo uma fonte inesgotável de novas perguntas. É, certamente, a base da empatia e, suponho, da inteligência emocional.
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