Tuesday, April 13, 2004
Homem produto!
Diz-se muitas vezes que a mulher é tratada como um "objecto" por gente menos civilizada, o que é de facto verdade.
Analisemos isto: Os indivíduos do sexo masculino produzem uma quantidade astronómica de células sexuais. Os espermatozóides que saem numa ejaculação seriam suficientes em número para fertilizar todas as mulheres da Europa. Também é verdade que o papel típico dos homens, e dos machos em geral na Natureza, é o de fertilizarem o máximo de fêmeas durante a vida. O papel das fêmeas parece ser o de escolher o macho que aparenta possuir as melhores propriedades genéticas, de modo a mais bem perpetuar a espécie. Deste modo, os machos concorrem entre si arranjando métodos mais e mais sofisticados para se tornarem atraentes (o que pode ir de plumagens exuberantes a telemóveis pequeninos).
Este exemplo do mundo natural associa-se, para mim, ao comportamento do mercado nas sociedades modernas. Vêm-se as marcas a concorrerem entre si, criando produtos, mas essencialmente (porque o produto até é muitas vezes de má qualidade), campanhas publicitárias cada vez mais chamativas. O cidadão escolhe o que acha melhor para si.
Assim, podemos chamar ao homem que trata a sua mulher como objecto (bem como a todos os outros...) "Homem produto!" (e são as "campanhas publicitárias" dos homens que realmente evoluem, porque o conteúdo em si não varia lá muito...)
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Diz-se muitas vezes que a mulher é tratada como um "objecto" por gente menos civilizada, o que é de facto verdade.
Analisemos isto: Os indivíduos do sexo masculino produzem uma quantidade astronómica de células sexuais. Os espermatozóides que saem numa ejaculação seriam suficientes em número para fertilizar todas as mulheres da Europa. Também é verdade que o papel típico dos homens, e dos machos em geral na Natureza, é o de fertilizarem o máximo de fêmeas durante a vida. O papel das fêmeas parece ser o de escolher o macho que aparenta possuir as melhores propriedades genéticas, de modo a mais bem perpetuar a espécie. Deste modo, os machos concorrem entre si arranjando métodos mais e mais sofisticados para se tornarem atraentes (o que pode ir de plumagens exuberantes a telemóveis pequeninos).
Este exemplo do mundo natural associa-se, para mim, ao comportamento do mercado nas sociedades modernas. Vêm-se as marcas a concorrerem entre si, criando produtos, mas essencialmente (porque o produto até é muitas vezes de má qualidade), campanhas publicitárias cada vez mais chamativas. O cidadão escolhe o que acha melhor para si.
Assim, podemos chamar ao homem que trata a sua mulher como objecto (bem como a todos os outros...) "Homem produto!" (e são as "campanhas publicitárias" dos homens que realmente evoluem, porque o conteúdo em si não varia lá muito...)
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