Saturday, November 25, 2006
nada mais vulgar
A fazer a tabuada, um dia, descobriste a resposta para todos os problemas da vida.
Nada mais vulgar.
Estranho seria que gastasses uma vida de estudo, observação e pensamento sobre o mundo, que passases anos de isolamento e escrita, que te afundasses no entendimento da arte desde as suas origens, na compreensão química de todos os fenómenos do corpo, que fosses para a rua de gatas olhar as pessoas, ou que te sentasses na almofada da sala a olhar para ti, meses, anos, uma vida. Invulgar seria fazer tudo isso para observar de soslaio uma nesga de resposta às tuas perguntas sobre o universo.
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Nada mais vulgar.
Estranho seria que gastasses uma vida de estudo, observação e pensamento sobre o mundo, que passases anos de isolamento e escrita, que te afundasses no entendimento da arte desde as suas origens, na compreensão química de todos os fenómenos do corpo, que fosses para a rua de gatas olhar as pessoas, ou que te sentasses na almofada da sala a olhar para ti, meses, anos, uma vida. Invulgar seria fazer tudo isso para observar de soslaio uma nesga de resposta às tuas perguntas sobre o universo.
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